RESTAURADOS PELA LIBERTAÇÃO DO PECADO!

                     

Deus criou tudo com seu Amor generoso, para que o homem pudesse  sentir não somente sua presença, mas também com o seu Amor incondicional, Adão e Eva  romperam  a  intimidade  com o próprio Deus através do pecado.

No passar dos tempos  Deus reconquistando  a humanidade para que não viva no pecado e desfrutem de uma inteira libertação, enviou  seu próprio filho  para   ser rompido toda maldição que foi gerada através do pecado de Adão.

A Bíblia mostra reiteradamente que, quando Deus criou o mundo com sua Palavra, expressou satisfação, dizendo que era "bom" (Gn 1,21), e quando criou o ser humano, homem e mulher, disse que "era muito bom" (Gn 1,31). O mundo criado por Deus é belo. Procedemos de um desígnio divino de sabedoria e amor. Mas, através do pecado essa beleza originária foi desonrada e essa bondade ferida. Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo em seu mistério pascal, recriou o homem fazendo-o filho e dando-lhe a garantia de novos céus e de uma nova terra (cf. Ap 21,1). Levamos a imagem do primeiro Adão, mas somos chamados também, desde o princípio, a produzir a imagem de Jesus Cristo, novo Adão (cf. 1 Cor 15,45). A criação leva a marca do Criador e deseja ser libertada e "participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus" (Rm 8,21). (Doc. De Aparecida - 27)

Nossa Senhora por sua obediência condicional ao próprio Deus, ao dar seu sim ao chamado que ele lhe fez através do Anjo Gabriel, leva-nos a um caminho de Libertação, que Eva por sua vez havia quebrado os laços com Deus pelo pecado da desobediência.

O orgulho  de Eva, aceitando a tentação do demônio , leva o gênero humano , seus degredados filhos, , ao vale das lágrimas. Maria por sua humildade, aceita a mensagem que o anjo lhe traz por parte de Deus.

Eva come o fruto proibido  da árvore da vida. Maria torna-se  a árvore  que oferece aos homens o fruto, Jesus pra a salvação. ( liv. “Maria breve introdução  à  mariologia).

O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Al­tíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”.
Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.

                                                                                                                              (Lucas 1,30-38)

Deus através do seu filho quebra o jogo do pecado, pela força do arrependimento sincero, confessado com sacerdotes e bispos, pela  Santa Igreja Católica Apostólica Romana, onde os mesmos representam o próprio Cristo, e vivem sua vocação para que os coração aflitos pelo pecado, possam serem libertos pelo  sacramento da confissão.

É o aliviar da alma, gesto humilde que traspassa a visão humana, envolve com novo  vigor a história de  vida, de quem com coração ardentemente  contrito se aproxima de Deus , pelo  Espirito Santo que fortalece a fé,  quebrando toda cegueira espiritual.

Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos” (Jo 20,21-23).