domingo, 25 de dezembro de 2011

Natal, Nasce o Salvador!




É o tempo é vivenciar um dos maiores acontecimentos da historia da humanidade, é momento de festa, onde a igreja católica nos convida a participar da alegria de receber Jesus.  Em hebraico, Jesus quer dizer «Deus salva». Quando da Anunciação, o anjo Gabriel dá-Lhe como nome próprio o nome de Jesus, o qual exprime, ao mesmo tempo, a sua identidade e a sua missão (10). Uma vez que «só Deus pode perdoar os pecados» (Mc 2, 7), será Ele quem, em Jesus, seu Filho eterno feito homem, «salvará o seu povo dos seus pecados»(Mt 1, 21). Em Jesus, Deus recapitula, assim, toda a sua história de salvação em favor dos homens. (CIC 430)
A igreja  celebra o novo, a atualização da alegria que não passa para aqueles que vivem a fé,
E o presente de Deus para todo o povo, o Cristo  que nasce , despertando a profecias do Antigo Testamento, e nascendo para complementar a Bíblia,  o Novo Testamento.
A Lei Antiga é uma preparação para o Evangelho. "A lei é profecia e pedagogia das realidades futuras." Profetiza e pressagia a obra da libertação do pecado, que se realizará com Cristo, e fornece ao Novo Testamento as imagens, os "tipos", os símbolos, para exprimir a vida segundo o Espírito. A Lei se completa, enfim, pelo ensinamento dos livros sapienciais e dos profetas que a Orientam para a nova aliança e o Reino dos Céus. (CIC - 1964)
A vinda do Filho de Deus à terra é um acontecimento de tal imensidão que Deus quis prepará-lo durante séculos. Ritos e sacrifícios, figuras e símbolos da "Primeira Aliança", tudo ele faz convergir para Cristo; anuncia-o pela boca dos profetas que se sucedem em Israel. Desperta, além disso, no coração dos pagãos a obscura expectativa desta vinda. (CIC – 522)

São Leão Magno, em seu "Sermão de Natal", escreve: “O Natal do Senhor não se apresenta a nós como lembrança do passado, mas o vemos no presente”.

Nossa Paróquia vivenciando a espiritualidade do novo, e renovando a aliança de amor feita outrora pelos nossos pais desejamos a toda a humanidade que neste NATAL renasça a esperança da fé, a alegria de servir um Deus que nos aponta a contemplação de sua face. A toda humanidade em especial a nossa comunidade um Feliz Natal, que se encontra no coração de Jesus, e um convite a ser Sacrário vivo, contemplando a vinda do Salvador.
FELIZ NATAL!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O MENINO JESUS E O PAPAI NOEL - CNBB

Em tempos passados não muito distantes, Papai Noel esteve sempre relacionado ao Menino Jesus. Nos dias atuais, infelizmente, andam separados. Por toda parte onde o velhinho aparece, o Aniversariante da festa não é lembrado, mas posto fora da cena.
Sacoleiro errante, demonstrando preferências por crianças ricas, é a maneira como geralmente se apresenta. Perdeu-se no tempo sua figura original de mensageiro do Menino Jesus. Conformou-se passar por “Velho Propaganda” do consumismo, seu novo emprego. Nada mais do que um assalariado sazonal.
Colado em paredes e portas de lojas comerciais, pendurado em árvores de Natal psicodélicas, caminhando sem destino pelas ruas da cidade, o que pode significar sua imagem? Para alguns, talvez, lembre aquela felicidade nostálgica dos anos que não voltam mais. Para outros, pode representar momentos de fuga de uma vida sofrida e mergulhada em lutas sem fim. Para outros, ainda, será uma figura lendária que aparece todo fim de ano trazendo ilusões.
Pelas ondas do rádio, exibe uma voz atraente e acolhedora e, nas telas da TV, abraça e beija crianças. Viaja na internet com o nome de Santa Claus, a trazer presentes virtuais... Mas, de fato, esse Papai Noel moderno só pensa numa coisa e só trabalha por uma causa: vender, vender e sempre mais vender. Vende e dá muitos presentes. Quando vende, explora quem tem e quem não tem. Quando dá presentes para quem tem, só presentes novos e caros. Para quem não tem, presentes usados. Alheio ao sofrimento dos outros, nunca é visto chorando, mas sempre sorridente.
Na calada da noite, durante o sono das crianças, entra de mansinho nas moradias, ora descendo por chaminés, ora pulando pelas sacadas das janelas, sempre fantasiosamente esperado.
É um trabalho menos árduo do que caminhar pelas favelas. Não é hábito seu ir aonde as crianças não colocam o par de sapatinhos ao pé da cama, lá onde andam descalças e dormem no chão.
Tenho saudades do Papai Noel da “aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais...”. Aquele velhinho corado, barbas brancas, faces iluminadas de carinho, sorriso aberto e braços ainda mais abertos, aparentemente parecido com esse Papai Noel de hoje. Na realidade, um bem diferente do outro.
Vinha ele, o da minha infância querida, carregado de presentes para o Menino Jesus do Presépio lá de casa distribuí-los aos grandes e pequenos e à família da empregada que passava esse dia da fraternidade conosco. Sim, era o Menino Jesus quem repartia os presentes. Costume que ainda perdura em algumas famílias, Papai Noel traz presentes e os entrega em nome do recém-nascido na manjedoura de Belém.
Revivia-se com tão expressivo gesto o pleno sentido da profecia de Isaías: “Um menino nasceu para nós” (9,5). Ele é o presente de Deus à humanidade, motivo maior de nossa confraternização, manifestada na troca de presentes nessa Noite Feliz e de Paz.
Lenda ou história, Papai Noel da minha infância querida lembrava também São Nicolau, lá do século VI, que, nas noites de Natal, percorria as moradas dos pobres, repartindo com eles as doações dos fiéis em homenagem ao Pobrezinho que nasceu em Belém.
Haverá quem nasça mais pobremente? Escreve o Apóstolo Paulo aos Filipenses, que o Filho de Deus não se apegou de modo ciumento à sua condição divina, mas, “esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo, tomando a semelhança humana” (Fl 2, 6-7). Sua presença no meio de nós, nossa maior riqueza, foi a graça que recebemos de nos tornarmos filhos do mesmo Pai que fez de todos nós irmãos do seu Filho (Jo 1,16).
Nasceu pobremente – no sentido real da expressão – ao relento, “do lado de fora da casa, pois dentro não havia lugar para ele”. Sua Mãe “envolveu-o em faixas e reclinou-o na manjedoura de animais”, seu primeiro berço. Na predição de Isaías, é chamado de “Emanuel” (Deus-conosco) e, na voz do Anjo aos pastores de Belém, proclamado o Salvador. Só conheceu dois tronos: a Manjedoura e a Cruz. Ao perpetuar-nos sua memória na Eucaristia, transformou-os na mesa da Ceia.
Na sociedade consumista, o símbolo mais evocativo do Natal é o Papai Noel sequestrado pelas forças do poder econômico que urge delas libertá-lo. Desejamos que volte a ser mensageiro da Boa-Nova anunciada a uma Virgem de Nazaré chamada Maria: “Eis que darás à luz um filho e o chamarás Jesus”, bem como anunciada aos pastores que guardavam o rebanho nos campos de Belém: “Nasceu-nos hoje um Salvador”. Festejar o Natal ignorando o Aniversariante da festa, eis a mais triste alienação.
Papai Noel dos tempos da internet está com outra identidade. Não é mais aquele. Não sabe mais que, um dia, sua missão foi parecida, também, com a de João Batista, o precursor. Ele “não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz” (Jo 1,27). Aos contemporâneos, alertou com severa advertência totalmente válida após dois mil anos: “No meio de vós está alguém que não conheceis” (Jo 1,26).
A alegria do Natal seria mais completa se Papai Noel testemunhasse como João Batista, a respeito do Menino Jesus, o Aniversariante: “É necessário que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30).

Dom Eduardo Koaik

Bispo Emérito de Piracicaba - SP


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A Igreja Celebra a Festa de Santa Luzia (ou Santa Lúcia) 13 de Dezembro


Santa Luzia em  latim  significa: Portadora da luz. Conhecida como protetora dos olhos -  Janela da alma.
Nascida de família rica na Itália, educada para vivenciar a fé cristã, depois que seu pai veio a falecer sua mãe planejava dar a mão de Luzia em casamento a um jovem de família pagã onde cultuavam outros deuses, Pediu permissão a sua mãe que se encontrava muito enferma, para ir até Roma  para visitar o túmulo de Santa Ágeda, que também viver a pureza da castidade, onde teve a convicção do desejo de Deus para sua vida, Santa Luzia fez os votos de viver intensamente a castidade, ao retornar vendeu todos os seus bens e doando de coração aberto aos pobres, não trocou nosso Deus por outro qualquer.
Sendo  acusada pelo jovem que desejava tela como esposa, de não adorar outros deuses, as autoridades vieram a persegui-la, sua  frase surtiu efeitos que abalaram seu corpo, menos sua fé, "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade", autoridades, sofrendo perseguições bruscas teve os olhos arrancados, mas os olhas da alma refletia a Luz de Cristo.

Oração a Santa Luzia (protetora dos olhos e da visão)

ORAÇÃO:
 Protetora dos olhos
Ó Santa Luzia preferistes deixar que os vossos olhos fossem vazados e arrancados antes de negar a fé e conspurcar vossa alma; e Deus com um milagre extraordinário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos para recompensar vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos olhos, eu recorro à vós para que protejais minhas vistas e cureis a doença de meus olhos.
Ó Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos para que eu possa ver as belezas da criação, o brilho do sol, o colorido das flores, o sorriso das crianças.
Conservai também os olhos de minha alma, a fé, pela qual eu posso conhecer o meu Deus, compreender os seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e nunca errar o caminho que me conduzirá onde vós, Santa Luzia, vos encontrais, em companhia dos Anjos e Santos.
Santa Luzia, protegei meus olhos e conservai minha fé.
Amém.

Novena e Ladainha a Santa Luzia  
 
Dirigente: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém.
Dirigente: Rezemos com amor e muita confiança esta novena, invocando sobre nós e nossa família as bênçãos e a proteção de Santa Luzia.
Todos: Ó Virgem Santa Luzia, concedei a nós todos, devotos e paroquianos / o aumento de uma fé mais viva e generosa / o fortalecimento de uma esperança constante na vida eterna / e o enriquecimento do nosso amor / a Cristo, nosso Salvador. / Queremos nesta novena, ó Santa Padroeira / assumir o compromisso de cristão, / para termos uma Paróquia mais humana e fraterna / cheia das graças e bênçãos de Deus. / Santa Luzia, dai-nos a saúde da alma e do corpo / e livrai-nos de qualquer enfermidade dos olhos / ou do perigo de perdê-los. / Protegei-nos sempre / e amparai-nos na hora de nossa morte. Amém.
Dirigente: Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai.

Ladainha a Santa Luzia  

Alegria das Crianças - Rogai por nós;
Esperança dos jovens - Rogai por nós;
Força dos Adultos - Rogai por nós;
Santa Luzia - Rogai por nós;
Filha de Deus Pai - Rogai por nós;
Anjo da Igreja - Rogai por nós;
Fonte de humildade - Rogai por nós;
Santa Luzia - Rogai por nós;
Protetora dos olhos - Rogai por nós;
Luz dos Pecadores - Rogai por nós;
Amparo das Famílias - Rogai por nós;
Santa Luzia - Rogai por nós;
Peregrina do Mundo - Rogai por nós;
Bênção de Deus - Rogai por nós;
Exemplo de bondade - Rogai por nós;
Santa Luzia - Rogai por nós;
Vida dos Setores - Rogai por nós;
Glória da Igreja - Rogai por nós;
Nossa Padroeira - Rogai por nós;
Santa Luzia - Rogai por nós
Dirigente: Rogai por nós, Santa Luzia.
Todos: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
Dirigente: Oremos - Ó Deus que vos dignastes iluminar vossa Virgem Santa Luzia com o clarão da fé e com a coroa do martírio, concedei-nos que por sua intercessão, sejamos livres de qualquer cegueira da mente e do corpo e mereçamos elevar mais facilmente o olhar para as coisas celestes. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

08 DE DEZEMBRO DIA DA IMACULADA CONCEIÇÃO

 

Celebração Solene pelo sim de Maria, tornando festa universal pelo Papa Sisto IV em 1849, a Igreja Católica definiu como dogma  em  1854  pelo Papa  Pio IX,.
Dogma - Ponto fundamental de doutrina religiosa ou filosófica, apresentado como certo e indiscutível.
D.39.1 Definição dos dogmas pela autoridade pela Igreja
§88 O Magistério da Igreja empenha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas, isto é, quando, utilizando uma forma que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogável de fé, propõe verdades contidas na Revelação divina ou verdades que com estas têm uma conexão necessária.
D.39.2 Dogma da Imaculada Conceição
§491 Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, "cumulada de graça" por Deus, foi redimida desde a concepção. E isso que confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo papa Pio IX:
A beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano foi preservada imune de toda mancha do pecado original
Imaculada – sem macha, sem pecado, cheia de graça  
Maria Virgem e Mãe, escolhida para ser a Mãe do Salvador e nossa mãe, concebida sem pecado original.
Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria.
O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação.
O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?”
O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”.
Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” Evangelho (Lucas 1,26-38)